Uma fêmea de mamífero, quando prestes a parir, geralmente se isola, procura um lugar tranquilo, silencioso e de pouca luz. Nesse ambiente, o parto se dá de forma natural. Mas, o que ocorre com as fêmeas da espécie humana? Lamentavelmente, o parto tecnológico,
em ambiente hospitalar, barulhento, frio, bem iluminado e geralmente
como resultado de um parto cesáreo (previamente agendado). Imagino como
as crianças são muito mal recebidas neste mundo. De repente, todo o oposto da segurança e quietude uterinas irrompem em poucos segundos. É um choque inimaginável.
Parturientes dopadas, médicos apressados, pais fotógrafos /
cinegrafistas, sondas no nariz, aquecedores artificiais, gente estranha,
bactérias superpoderosas e... nada da mãe, dormindo ou cheia de dor.
O primeiro vínculo do ser é o ventre materno. O estresse, a alimentação e as emoções atuam diretamente no feto. Para seu bem ou não. O segundo vínculo inicia-se
no parto e vai até os três meses de vida, no qual a relação de
intimidade e proximidade entre mãe e recém-nascido (RN) é fundamental
pelo resto da vida. Não é à toa que os peitos ficam em uma localização
tal que, quando mamando, a criança fica a a 10 ou 15 cm do rosto da mãe.
Isso tem uma razão de ser: o RN reconhece apenas rostos que estão suficientemente pertos.
A proximidade é fundamental, particularmente no momento da amamentação,
instante de troca emocional e doação amorosa, além da nutrição completa
do corpo. Há outros vínculos mais, com ambiente familiar, social,
emocional e intelectual, que serão abordados posteriormente.
Não me espanta o número de mulheres que chegam às maternidades e não têm mais dilatação do colo uterino, "impedindo" o parto vaginal. É o parto tecnológico, o ambiente hospitalar (fisica e emocionalmente inadequado) e a programação mental a qual as futuras mamães são cruelmente submetidas durante o pré-natal que fazem isso. Aí, então, tome
cesariana. E tome anestésico. E tome analgésico. E tome soro. E tome
curativo. E tome criança separada da mãe. E tome mamadeira. E tome um show de horrores! Depois, a grande desculpa: os peitos secaram, não têm leite, estão rachados, inflamados, infectados. Não me admira que falte leite, diante dessa sequência absolutamente antinatural de gestar e dar a luz.
Ou será que que as mamães têm medo que suas mamas despenquem ao
oferecer seu leite ao seu rebento? Precisamos voltar à natureza, sábia
demais, pois gestação e parto bem conduzidos e naturais (o máximo possível) podem ser a diferença entre um ser humano futuramente equilibrado ou inadequado pelo resto vida.
Fonte: Banco de Saúde
Assim????
Fonte: Banco de Saúde
Assim????
Ou assim...^^
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