28 de mai. de 2011

* Ato Pró Amamentação em São Paulo


Grande Mamaço Nacional



Evento público que acontecerá no dia 05/06 em todo Brasil.

APOIE ESTE ATO DE AMOR!!!

Mães, Pais e pessoas que abraçam a causa, vamos nos reunir para um Ato Pró Amamentação.

O ato tem como objetivo defender o direito da mãe que amamentar - alimentar seu filho em público bem como incentivar e reafirmar os benefícios do aleitamento materno até os dois anos de idade ou mais e como alimento exclusivo até os seis meses do bebê. E para isso também alertar a necessidade do aumento da licença maternidade de 4 meses para 6 meses beneficiando todas as mulheres e seus bebês.



É uma ação nacional e ocorrerá em várias cidades - estados do Brasil. 

Em São Paulo será no Pq do Ibirapuera, recepção na marquise as 14:00.


O evento não é só para quem amamenta mas para todos que apóiam as causas! 




É muito importante a participação de todos. Tanto para demonstrar que é algo de interesse público e não só de quem quer e precisa amamentar hoje. Como também que a maioria acredita ser um ato natural e não vêem motivos para se constranger com isso.

Pedimos que para que as mamães levem comes e bebês e suas cangas e toalhas para forrar na grama e fazermos um grande pic-nic.
Programação

14:00 - Recepção dos convidados

15:00 - Grupo materna em Canto

15:20h - Slings - Rosangela Alves (Sampa Sling)
                  Eloisa Arruda (Maria Naná Wrap Slings)



15:50h - A importância do Ato de Amamentar - Simone de Carvalho   
                  (Aleitamento Materno Solidário)
                           
16:10h - Empoderamento - Fabíola Cassab (WABA)

16:30 - Grupos de apoio - Flávia Gontijo (Matrice)

16:50 - Vivência Reflexologia em Bebês - Mércia de Moraes

17:20 - Brincar é coisa séria - Ana Thomaz (Vida Ativa)

18:00 -  Encerramento



Quem tiver interesse em colaborar ou obter mais informações entre em contato pelo email

fabianamarcela@gmail.com - Fabiana Araujo

Contamos com vocês, será uma tarde gostosa de conversas, brincadeiras e  muito amor!!!


Pelo Brasil 
Antes de ir, confirme com as organizadoras de sua cidade.


Florianópolis - 05/06 - 15hr no Trapiche da Beira-Mar Norte

Rio de Janeiro - 05/06 - 10h no Parque Lage


Belém - 05/06 (Por enquanto sem Local e Horário definido)


Belo Horizonte - 05/06 - 09:30 hr Praça da Liberdade


Recife - 05/06 das 12h as 15h Livraria Cultura - 


Brasília - 05/06 as 15:30 hr no Parque dos Olhos D´agua





25 de mai. de 2011

* Parto da Eloah - Casa de Maria


Parto Superação

Minha segunda gravidez foi inesperada, veio no momento mais difícil da minha vida.
Havia tomado a vacina de rubéola, e isso me preocupou mais ainda...até o 5° mês.


Me sentia deprimida por não ter planejado, por não saber como o bebê estava...
E mesmo assim me sentia feliz por ter uma nova vida se formando em mim.
E mesmo que essa vida pudesse vir ESPECIAL devido a vacina, me fortalecia dia a 
dia para aceitar os planos de Deus para nos......E aceitaria meu bebê como viesse.
Prometi a mim mesma que me ergueria, para levar em frente a gravidez e a criação de
meu filho Zion...Eles precisavam de mim forte e feliz...E assim o fiz com dedicação.
A família foi importante nesse momento, e não seria possível sem eles também...)O(...


Ao 5° mês fiz o ultra-morfologico e tirei “O” peso das minhas costas, enfim meu bebê 
estava bem, saudável e era uma MENINA...Papai (felizão) e eu a chamamos de Eloah...
Tudo correu as mil maravilhas, melhor que a primeira gestação...Sem enjôos, azias e
mal estar...Só sentia muita fome e sono...Me sentia iluminada e em paz comigo mesma.
No decorrer dos meses decidi que iria renovar meu lar, e fiz o que pude com o mínimo
que Deus preparava pra mim...Até que vi meus sonhos se tornando realidade dia a dia.
E a cada dia agradecia a Deus por me prover tudo o que necessitava de verdadeiro.

Enquanto os meses passavam e o parto ia se aproximando, comecei a pesquisar sobre
Parteiras e profissionais que pudessem fazer meu parto em casa...Mas sem sucesso.
Não tinha dinheiro pra pagar uma, então pesquisei o parto em casa desassistido...
Só eu, meu marido e meu filho estaríamos presentes, e alguém de carro pra alguma
eventualidade...Porém, meu esposo não sentiu confiança e não apoiou a idéia...
Como acho muito importante ele estar presente em todos os momento, afinal ele é o
pai da criança...Decidi deixar o tempo mostrar a melhor situação para o nascimento.
Tinha tudo combinado pra ter minha Eloah na casa de parto onde tive meu Zion...
Porém se a oportunidade real de ter ela em casa aparecesse, seria a escolha tomada.


Os dias se aproximavam e nada, nada de parteira, nada de dor, nada de nada...rsrsrs...
Andava todos os dias 40 minutos (ida e volta) ou mais para levar meu filho pra escola.
E essas caminhadas me faziam muito bem apesar dos inchaços nos pés e mãos...
Me mantive ativa, tranquila e alegre até o fim, mesmo nas adversidades rotineiras.
Por volta da 39° semana, não sentia nem muito cansaço, dor ou qualquer sinal p/ parto.
Estava super preocupada de ter de fazer uma cesárea na 42° semana, mas aceitaria
o melhor pra mim e pra Eloah...Seria o que Deus quisesse, porém eu orava sempre.
Orava pra sentir aquela dor que tanto esperava, pedia a dor pois só assim poderia
fazer minha parte de fêmea mãe...E ansiava a cada dia por senti-la em meu ventre.

Dia 01/05/2009
Acordei cedo e muito bem disposta, aproveitamos o feriado pra fazer faxininha.
Me sentia preocupada e ansiosa por sentir algo, mas não sentia absolutamente nada.
Fomos almoçar na casa de minha sogra, e lá estavam todos...Brincavam dizendo se
ela não queria sair...E eu brincava dizendo que não...ela estava feliz na barriga...rsrs.
A tarde quando estávamos pra ir embora e eles pra igreja, pedi a minha sogra para ela
orar pra Eloah nascer, pois o Ti (meu marido) ia começar a trabalhar 2° dia 4, e queria
que ele estivesse comigo durante todo o trabalho de parto e nascimento...
Se estivesse trabalhando, tinha medo dele perder esse momento nosso.
E por incrível que pareça...aconteceu...As orações foram atendidas...)O(
Deus e Eloah decidiram nos presentear com o sinal, as 7 da manhã dia 2.

Chegando lá fui ver a obstetra de plantão...Fizeram cardiotoco e toque...
Eu fui puxando papo com ela, dizia que meu 1° parto foi natural e tal, ela
ficou surpresa...E enfim falou que ficaria internada estava em TP, 5 cm.
Calmamente expliquei a ela minha vontade de ir ganhar na casa de parto.
Pedi para que ela justamente me falasse se seria possível ir pra lá ou não.
Ela com o olhar sério me disse que se fosse rápido seria possível e ela me
Deixaria sair “fugida” de lá...Afinal era uma atitude arriscada para as ambas.
Sorrindo disse que seria rápida e que Deus abençoasse ela por me liberar...
Saí correndo peguei a mão do Ti e fomos pra casa pegar as malas e som...
Minha mãe nos encontrou pra me levar pra casa de parto do Itaim Paulista.


Após uma viajem de carro nos encontramos com meu pai, que nos escoltaria
até lá, por saber chegar mais rápido e ter pesquisado o caminho mais rápido.
Chegamos (8 hrs) e guardado na mente como da última vez, tudo acolhedor...
Na minha cabeça, achava que estava pertinho de ganhar, afinal faziam quase
2 horas desde os 5 cm...A Enfermeira Magali (um anjo) fez outro cardiotoco
e outro toque...Constatou que estava com os mesmo 5 cm de 2 horas atrás.
Nesse momento fiquei surpresa...como assim??? AINDA!!! Ai ai ai...

Bom, me mantive calma e feliz...Terminamos de dar entrada e fomos ser
acomodados no quarto em frente ao que o Zion nasceu...Ainda rindo.
Deixamos as coisas e fui direto pro chuveiro quente, pra dilatar rápido...



No chuveiro eu brincava e ria com meu marido, estávamos alegres d+.
E dale chuveiro, andar no quarto, bola, cadeira, massagem, risadas, piadas,
carinho, cardiotoco e toque...Após 2 horas + ou -, ás 10, a mesma dilatação...
Comecei a me preocupar, mas não demonstrei nada...Continuei confiando.
Agora mais cansada e um tanto irritada comigo mesma, comecei a entrar
num transe involuntário de sono...Ia do chuveiro pra cama, cochilava e
acordava com a dor...Ia de novo pro chuveiro e depois pra cama dormir.


Quando percebi, as dores vinham acompanhadas da vontade de fazer “A”
Força...E pensei comigo que estava chegando a hora...Chamamos a Enf.
mais cardiotoco e toque... – Ainda está com 6 cm (nisso já eram ½ noite).
- Quando as dores chegarem, não faz força...Ou seu colo será machucado.





Nesse momento fiquei realmente preocupada e soltei algumas lagrimas
Silenciosas e desapontada comigo mesma...Por que meu corpo dorme?
Meu marido me olhando com um olhar de preocupação e solidariedade.
Ambos ali ficaram me olhando, e eu entre uma dor e outra, me esforçava
Pra não fazer o que o corpo me impelia a fazer...FORÇA...Muita força.
Respirava e gemia um gemido baixo de fêmea parindo, respirava de novo.
A enfermeira vendo meu esforço tremendo, começou a conversar e tentar
desanuviar o ambiente...Perguntava se praticava Yoga, se estudava algo
Místico, Ayurveda, Mantras, Meditação...Enfim tentava mudar meu foco.
Mas era em vão, eu respondia muito pouco e só gemia e respirava...



Então ela começou a conversar com meu marido...E eles conversaram por
Umas 1/2 hora...e por incrível que pareça, o papo animado deles me aliviou.


Nesse momento consegui cochilar por um “longo” período...Muito bom...
Quando despertei com outra contração, o Ti estava dormindo na cadeira, e
A Magali já não estava mais lá...Agora eram só eu, minha filha e Deus...


Olhei o relógio e eram 2 horas da manhã e as dores vinhas mais longas e
Intensas...Nesse momento me apeguei as orações, a minha maneira cheguei
a Deus e lhe pedi força para cumprir meu papel, e pra proteger a Eloah...
Pensava o quanto estava sendo difícil aquilo e até mesmo apavorante pra ela.
Mentalizava (pois falar já não era possível) energias de cura, anjos de Deus,
Sentia que estávamos protegidas, porém eu já não mais estava aquentando.
Pedia força, força pra suportar não fazer “A” força...Mas era incontrolável.


Olhava o sono solto de meu marido e não quis acordá-lo, precisava descansar.
Mas alguns gemidos em alguns momentos o despertava, perguntava se estava
Bem...Ou só olhava atento pra mim...E eu falava pra ele voltar a dormir.
Estava bem, sentia que Deus estava comigo em presença e não temeria o mal.
Após mais 1 hora e meia a força tomou conta de meu corpo, já não mais era
possível controlar...Entreguei de corpo e alma os restos das minhas forças.

Com um gemido mais forte (que ecoou até os ouvidos da Magali, na sala ao lado),
Vejo ela entrando porta a dentro para saber de nós...Fez o de sempre com seu olhar
meigo e acolhedor, constatando que era hora de ajudar a chegada da Eloah.
Sentia dentro de meu ventre um serzinho pesado e grande, tentando nascer.
Minha dilatação não estava completa, então fui avisada de que a bolsa seria
estourada pra avançar o TP...Com um toque indolor ela o fez, e disse também
que teria que ajudar com as mãos...Pra dilatar o restinho que faltava...
Nessa hora vi estrelinhas de todas as cores, gemia feito um fantasma...rsrsrs...
Enquanto era apoiada por meu marido, Magali e agora também a aux. Maria.
Meu marido como um bom profissional da saúde, quis ajudar e o fez sutilmente.
Eu estava agora no Planeta Parto, e éramos só eu e a Eloah, Deus nos guiava.


Magali havia tirado o restinho que faltava e direcionou a cabeça de minha filha, ela
estava descendo lentamente e torta...E eu quase sem forças ajudava como podia.

Após um longo trabalho de parto Distócico, que levou 29 horas (do ínico de tudo ao nascimento), deitada (pois as forças me faltavam), podia sentir o círculo de fogo esquentando minha Shakti e de repente ela veio, coroou, e era cabeluda.


Eu busquei em Deus e no olhar do meu marido a força que faltava pra ela nascer,
Foram 2 longas forças pra cabecinha dela sair por inteiro...E quando aconteceu,
Pensei que escorregaria como o Zion...

Mas ela com seus 3,470 não faria assim.
Com gestos firmes a Magali ajudava desencaixando a bebê, e eu ajudava com a força que meu corpo fazia naturalmente.



Dessa vez o maridão não esqueceu das fotos...rsrsrs...E tirou poucas e bonitas fotos.
Quando senti seu corpinho redondo saindo de mim, acordei de um sonho dizendo
alegremente e entre lágrimas...Olha que gorda!!! Olha que gorda!!! Rindo da vida.





Ela nasceu brava, com a testa franzida de uma pequena Taurina geniosa...^^
Chorou um pouco e foi só arrancar o pano
que nos impedia de nos tocar que ela calou.


Veio para meu peito e nos olhamos atentamente nos olhos enquanto saudava ela dizendo: Oi filhinha...Oi meu amor...como havia feito com seu irmão também...


Ela estava tão cansadinha quanto eu, mas não piscava e nem tirava os olhos de mim.
Olhos profundos e cheios de mistérios...

Olhinhos de gueixa ou mestiça?!?
Não, olhinhos de fadinha da mãe...
Orelhinhas de fadinha herdadas de papai...Amo!!!... 


E ao ver isso, meu marido se iluminou e me mostrou todo cheio de orgulho as orelhas.

Eloah chegou ao mundo com 3.470 e 49,5 de pura gostosura.
Apgar 9 e 10, 40 semanas de gestação e parto sem intercorrencia.
Na madrugada de domingo na lua crescente...Linda e Perfeita...)O(


Hoje por vocação me tornei Doula...Aspirante a parteira espero realizar esse sonho.


Ainda pretendo ter um 3° filho em casa e sozinha, mas isso é outra história...)O(

Não sei fazer esses video bonitos, a legenda ficou pequena, mas as imagens falam tudo.
Em Breve farei o do Zion também, meu gatão que completará 7 anos em outubro...^^



Em Zion achei a força do homem, achei a semente da vida e minha base p/ viver.
Em Eloah germinei a semente, amadureci o fruto e renasci mulher em sua vida.

22 de mai. de 2011

* Quando o «toque» é um abuso obstétrico.


NÃO ME TOQUE!!!!
O toque vaginal não tem de ser um exame assustador, nem doloroso.
Desde que seja realizado com o devido cuidado, não seja repetido várias vezes
e seja sempre a mesma pessoa a fazê-lo. O que nem sempre acontece.

Ter um filho nos braços faz esquecer as dores de parto, faz esquecer as longas horas de espera, faz esquecer os medos e as ansiedades. Mas há coisas que ficam, que são impossíveis de esquecer.

A pior recordação que Dora Carranço guarda do nascimento da sua filha Joana, em 2004, são os «vários toques ao longo das 16 horas de trabalho de parto».
Sem dilatação, sem dores, Dora foi para o hospital após terem rebentado as águas, mas sem nenhum sinal de parto.
Enquanto lá esteve, sentiu-se «tratada como um animal, com toda a gente a mexer e a emitir uma opinião sem explicar o que quer que fosse». À meia-noite, quando a equipa mudou, Dora teve quatro médicos e quatro enfermeiras a fazer-lhe o toque e a falarem entre si como se mais ninguém ali estivesse. «Uma autêntica violação», descreve.

Com a segunda filha, Inês, em 2007, a experiência não foi melhor. Na véspera de completar 36 semanas, teve uma pequena perda de sangue, sem dor associada. Dirigiu-se ao hospital, a conselho da médica que a seguia, e depois de vários toques «muitíssimo dolorosos», por parte de duas médicas «novinhas», as opiniões dividiam-se: «uma dizia que o colo do útero estava mole, outra menos mole». A Inês acabou por nascer poucas horas depois. Dora acredita que os toques contribuíram para acelerar o parto. Felizmente, a bebé nasceu bem e nem precisou de incubadora.
As grávidas, tal como todos os pacientes, têm direitos e um deles é «o direito ao consentimento livre e esclarecido», descrito na Carta Europeia dos Direitos dos Pacientes, no Código Deontológico dos Médicos, no Código Deontológico dos Enfermeiros e na Carta dos Direitos e Deveres dos Doentes,  publicada pela Direcção-Geral da Saúde.

Em resumo, os quatro documentos dizem que todos os pacientes devem ser informados e
consultados sobre todos os procedimentos a que poderão ser sujeitos.

Mas, na prática, a observação ou exame vaginal, procedimento vulgarmente chamado «toque», é bastante desvalorizado neste aspecto.

Histórias como a de Dora são comuns nas maternidades portuguesas. Médicos e enfermeiros pedem apenas às mulheres em trabalho de parto que dêem «um jeitinho» para poder observá-las, sem uma explicação objectiva, e repetem o procedimento vezes sem conta.
Para fazer este exame, a mulher tem de estar deitada de costas, com as pernas afastadas e dobradas sobre os joelhos. Depois, o profissional de saúde introduz dois dedos na vagina até alcançar o colo do útero, para avaliar o seu estado de maturação, apagamento ou dilatação.
Embora invasivo, o exame, se for apenas uma mera observação, é rápido e não deve ser doloroso. Já os toques consecutivos são desnecessários, incomodativos e têm riscos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) determina que «o número de exames vaginais deve ser limitado ao estritamente necessário; durante a primeira parte do trabalho de parto [dilatação], habitualmente, um exame vaginal de quatro em quatro horas é suficiente».
No documento Care in Normal Birth – a pratical guide explica-se ainda que «se o parto decorrer serenamente, profissionais de saúde experientes podem limitar o número de exames vaginais a um. Idealmente, a observação necessária para determinar que existe parto ativo, ou
seja, dilatação».

Apesar disso, o número de toques vaginais a efetuar durante o parto dificilmente gera consenso.

ANTES DAS LUVAS NÃO SE FAZIAM TOQUES
No Hospital de São João, no Porto, «o número de toques varia imenso conforme a situação clínica», explica Marina Moucho, médica responsável pelo bloco de partos da maternidade. «Se o parto for rápido pode quase não haver toques, se for demorado o número de toques aumenta», continua.
O Hospital não tem qualquer protocolo ou conduta estabelecidos sobre este procedimento. Cada equipa gere a situação consoante a própria sensibilidade. Idealmente, «só toca a paciente a enfermeira responsável e, em caso de ser necessário, o médico».
No entanto, lembra a obstetra, «o turno de enfermagem muda de oito em oito horas e o turno médico de 12 em 12, o que num trabalho de parto arrastado pode dar origem a muita gente envolvida».
Lúcia Leite, enfermeira de saúde materna e obstétrica no Hospital São Sebastião, em Santa Maria da Feira, e responsável pelo projecto Pelo Direito ao Parto Normal – Uma visão partilhada, explica que o normal é «fazer-se uma primeira avaliação para saber se há trabalho de parto activo e para saber se está tudo dentro dos padrões normais e expectáveis».
Depois de iniciada a dilatação, a regra é que se faça uma observação «de hora a hora».
Lúcia Leite acrescenta que, no entanto, tal não é necessário «se for sempre a mesma pessoa a acompanhar o parto e se não existir nenhuma intercorrência, como desaceleração dos batimentos cardíacos do bebé, cordão descido ou perda de sangue».
E justifica: «É indiferente saber se uma mulher está com cinco ou com seis centímetros de dilatação».
Sobre a recomendação da OMS – fazer uma observação de quatro em quatro horas é suficiente – a enfermeira explica que exige hábitos e conhecimentos que, entretanto, desapareceram: «Em Portugal, perdeu-se a capacidade de avaliar por palpação abdominal. Os colegas que sabem avaliar desta forma não fazem toques, a não ser que estranhem a duração do parto. Esperam que a mulher dê sinais. Antes não havia luvas e os toques eram mesmo restringidos. Hoje tem-se material para tudo», lamenta a enfermeira.
No livro Iniciativa Parto Normal, editado pela Associação Portuguesa de Enfermeiros Obstetras, os toques vaginais são descritos «como uma fonte de ansiedade» para as mulheres, «uma vez que invadem a sua privacidade e intimidade, resultando incómodos e inclusive dolorosos».
Assim, apela-se à utilização de outras técnicas menos invasivas para avaliar a evolução do parto, tais como: palpação abdominal, interpretação do comportamento e dos sons maternos (expressão facial, palavras e acções).
Lúcia Leite acredita que estes hábitos são recuperáveis «com motivação e incentivo». Inquestionável, para a enfermeira, é a necessidade de solicitar o consentimento da mulher antes de efectuar o exame vaginal: «A mulher tem de autorizar o toque», afirma, admitindo que muitas vezes as pacientes são pressionadas para dizerem que sim.
Basta, que o médico ou enfermeiro ponha a questão desta forma: «Vamos fazer o toque sim?»
E se a mulher não quiser ser sujeita ao exame naquele momento? Se achar que já chega de toques? Se o profissional de saúde não estiver a ter a sensibilidade adequada ao momento? Lúcia Leite admite que será «difícil» a uma mulher em trabalho de parto opor-se.
«É muito complicado, principalmente quando não há uma relação prévia. Ninguém se conhece, podem surgir mal-entendidos.» O ideal seria que paciente e profissionais de saúde se conhecessem, que tivessem tempo para estabelecer uma relação, que fosse apenas um profissional a acompanhar o parto.
Nestas condições, tudo seria mais fácil e fluido. O ambiente seria, com certeza, mais leve e de confiança. «Estas questões são abordadas nos princípios do Projecto pelo Parto Normal», refere Lúcia Leite, explicando que o documento já foi assinado por vários profissionais ligados ao parto e certificado pela Direcção-Geral de Saúde e pela Ordem dos Enfermeiros, mas aguarda a certificação pela Ordem dos Médicos.
Apesar de estes problemas já terem sido identificados por alguns profissionais, ainda há muito por fazer. Por isso, Lúcia Leite aconselha os casais que não ficaram satisfeitos com o trabalho da equipa de obstetrícia a «escreverem uma carta bem fundamentada» e enviá-la para o hospital. Só assim os serviços de saúde podem ter uma ideia do descontentamento dos pacientes e mudar alguma coisa.
TOQUE PARA INDUZIR
Nem sempre o toque vaginal serve apenas para observar o colo do útero. Muitas vezes, vai além disso e o que o profissional de saúde pretende é adiantar o parto e favorecer a indução, acusa Sílvia Roque Martins, uma das fundadoras do projecto Mal Me Quer, que pretende denunciar o abuso obstétrico. Sílvia criou este projecto depois de reflectir sobre o seu primeiro parto «exemplo de tudo o que um parto não deve ser». Procurou saber toda a informação possível sobre o parto, consultou o seu processo médico e percebeu que tinha sofrido um descolamento de membranas, uma técnica que tem como objectivo descolar as membranas que constituem o saco amniótico. Trata-se de uma forma artificial de acelerar o início do trabalho de parto.  
Outro procedimento muitas vezes efectuado durante o toque é a amniotomia (ou rotura de membranas), que consiste em romper o saco amniótico durante o trabalho de parto para tentar que a dilatação avance. Ou seja, é uma forma de «rebentar as águas» de forma artificial. Marinha Moucho explica que «a rotura de membranas só deve ser efectuada quando há indicação para acelerar o trabalho de parto ou suspeita de sofrimento fetal com necessidade de monitorização». O procedimento é bastante desconfortável, pode causar uma pequena perda de sangue, e torna as contracções mais intensas e frequentes, logo aumenta a dor. Tanto o descolamento como a rotura de membranas necessitam do consentimento informado da paciente. Mas a experiência de Sílvia Roque Martins e os testemunhos que tem recolhido através do Mal Me Quer contam que, habitualmente, os profissionais de saúde «dizem apenas que vão fazer uma ‘maldade’ e não explicam nem perguntam nada». Esta foi uma das razões que levou o projecto a escolher o toque como primeiro tema a abordar no site www.malmequer.org. «É a forma de abuso obstétrico mais camuflada. As mulheres não percebem. Acham que é um mero processo avaliativo e não questionam», justifica.
Sílvia Roque Martins alerta ainda sobre alguns dos direitos das mulheres em trabalho de parto: «A observação por parte dos estudantes deve ser sujeita a consentimento. A mulher pode não querer ninguém na sala, para além do pai do bebé e da pessoa que a está a assistir. A mulher pode dizer que não quer ser atendida por determinado profissional». Sempre que estes e outros direitos não são respeitados estamos perante um caso de abuso obstétrico. E o que fazer quando isso acontece? «As mulheres em trabalho de parto não estão, muitas vezes, em condições de reagir. Nem isso é desejável, pois acaba por se instalar um clima de guerrilha que não é favorável ao desenrolar do trabalho de parto». Em vez disso, aconselha que se tente falar com um dos responsáveis pelo bloco de partos antes do nascimento para expressar os seus desejos e perceber quais as condutas habituais da maternidade.
Depois de uma experiência de parto negativa, Sílvia Roque Martins reconhece que «não é fácil fazer alguma coisa». Ela própria só voltou ao assunto três anos depois do nascimento da filha. «O bebé já cá está, já passou», justifica. «Trauma de parto é uma expressão que não diz nada à maioria dos profissionais de saúde ou psicólogos.» O Mal Me Quer tenta ajudar a ultrapassar esta situação e também a evitá-la, dando informações sobre legislação e procedimentos clínicos. Para além disso, «há que sarar a ferida à medida que o tempo passa, por conta própria». Dora Carranço arrepende-se de não ter feito nada. «Na altura não quis pensar mais nisso, nem aborrecer-me mais com o assunto. Ultrapassei ao vê-las bem. Foi essa a forma de ultrapassar este mau-trato». Mas isso, muitas vezes, não chega.
O TOQUE SERVE PARA AVALIAR
Posição do colo uterino: posterior, anterior ou intermédio;
Extinção (ou apagamento) do colo uterino: formado, isto é sem apagamento, 50% apagado, 80% apagado e apagado;
Dilatação do colo uterino: até dez centímetros;
Consistência do colo uterino: duro ou mole;
Descida e rotação da cabeça do bebé.
À medida que a gravidez se aproxima do fim, o colo vai progressivamente, orientando-se de posterior para anterior, encurtando, dilatando e perdendo consistência.

O TOQUE NÃO AVALIA
A compatibilidade feto-pélvica (proporção entre o tamanho do bebé e a pélvis da mãe);
Quanto tempo falta para o bebé nascer.

EFEITOS SECUNDÁRIOS
Aumento do risco de infecção: mesmo quando realizado com cuidado e com luvas, há sempre o risco de levar microorganismos da vagina ao canal cervical.
Interfere com a progressão normal do trabalho de parto.
Afecta a mulher emocionalmente: o toque invade a privacidade, pode ser desconfortável e obriga a mulher a uma posição pouco facilitadora do parto. Além disso, se se diz a uma mulher que tem quatro centímetros de dilatação e, passada uma hora e muitas contracções, depois de novo toque, se diz que ainda mantém os quatro centímetros, o sentimento vai ser de desânimo, quando o que se pretende é o contrário.
DURANTE A GRAVIDEZ
Sempre que a grávida se queixa de contracções, mesmo que a data prevista para o parto ainda esteja longe, é normal haver uma observação vaginal para verificar se existe ou não trabalho de parto.
É também hábito, entre os obstetras, efectuar o toque com periodicidade semanal nas consultas a partir das 38 semanas para avaliar se o colo do útero está a modificar progressivamente ao longo das semanas. E é numa destas consultas que, muitas vezes, fazem a tal «maldade» – descolamento de membranas – para acelerar o início do trabalho de parto. Se forem seguidas as recomendações da Organização Mundial de Saúde, que apontam sempre no sentido de, em situações normais, interferir o menos possível no processo natural do nascimento, não haverá necessidade de fazer toques antes do final da data prevista para o parto e, ainda menos, de descolamento de membranas.

15 de mai. de 2011

* Concentre-se nos seios!






Esta técnica é especialmente para mulheres.






Simplesmente relaxe, mova-se para os seios, deixe seus seios tornarem-se todo seu ser
Deixe que o corpo todo seja apenas uma situação para os seios existirem, seu corpo tornou-se
secundário, apenas em segundo plano, e os seios são enfatizados.




E você está totalmente relaxada neles, movendo-se neles. Assim sua criatividade irá surgir
A criatividade feminina só surge quando os seios ficam ativos. Funda-se neles e você irá sentir 
a criatividade surgindo.




Os seios podem se tornar fontes de perfumes bem delicados que não são desse mundo, 
os quais não podem ser criados quimicamente; sons, sons harmoniosos serão ouvidos; 
toda a esfera da criatividade pode aparecer em muitas e novas configurações.





Tudo que aconteceu aos grandes pintores e poetas irá acontecer à mulher se ela puder 
fundir-se nos seios dela. E isso será tão real que irá mudar a personalidade total dela –
 ela se tornará diferente. E se ela prosseguir com essas visões, aos poucos elas cairão,
 e chegará o momento quando o nada, a vacuidade, o vazio acontecerá - shunyata acontecerá. Essa shunyata é a mais elevada das meditações.



14 de mai. de 2011

* Livre demanda: o que é realmente - Dr. González



Picasso




um resumo do capítulo A Frequência e a Duração das Mamadas, do livro Un Regalo Para Toda La Vida, do dr. Carlos González.

Provavelmente, você já escutou que o peito se dá a demanda. Mas é fácil que lhe tenham explicado mal. É muito difícil erradicar da nossa cultura essa obsessão coletiva com os horários das mamadas. Parece que sempre foi assim. Alguns, ao ouvir falar da livre demanda, acham que é um invento dos hippies e com semelhante despropósito vamos criar uma geração de selvagens indisciplinados. Mas é justo o contrário, dar o peito à demanda é que sempre foi assim e os horários são uma invenção moderna. É verdade que algum médico romano já havia falado de horários, mas foi um caso isolado e naquele tempo as mães não perguntavam aos médicos como tinham que dar o peito. Praticamente todos os médicos do séc.XVIII recomendavam a amamentação a demanda (ou não recomendavam nada, porque, como a amamentação não é uma doença, os médicos não se ocupavam muito desse tema). Só a princípios do séc.XX começaram quase todos os médicos a recomendar um horário e mesmo assim poucas mães o seguiam, porque não havia saúde pública e os pobres não iam ao médico se não estivessem muito doentes. Só quando as visitas ao pediatras começaram a converter-se numa cerimônia regular, em meados do século passado, começaram as mães a tentar seguir um horário, com péssimos resultados.

Muita gente(mães, familiares, médicos ou enfermeiras) lê ou ouve isso de livre demanda e pensa: “Sim, claro, não é necessário ser rígidos com as três horas. Se chora 15 min. antes, pode-se dar o peito e também não é necessário acordá-lo se está dormindo”. Ou então: “Sim, claro, a demanda, como sempre disse, nunca antes de duas horas e meia nem mais tarde que quatro”. Tudo isso não é a demanda; são só horários flexíveis, que claro que não são tão ruins como os horários rígidos, mas continuam causando problemas. Livre demanda significa em qualquer momento, sem olhar o relógio, sem pensar no tempo, tanto se o bebê mamou faz 5 horas quanto se mamou faz 5 minutos.

Mas, como pode ter fome aos cinco minutos? Imagine que está criando o seu filho com mamadeira. Ele costuma tomar 150ml e, de repente, um dia, o bebê só toma 70 ml. Se aos cinco minutos, parece que tem fome, você dá os 80 ml ou pensa: “Como pode ter fome se faz só cinco minutos que tomou a mamadeira?”. Tenho certeza que todas as mães dariam a mamadeira sem duvidar um único minuto, de fato, muitas passariam mais de uma hora tentando meter a mamadeira na boca do bebê a cada cinco minutos. Pois bem, se um bebê solta o peito e ao cabo de cinco minutos parece ter fome, pode ser que só tenha mamado a metade. Talvez tenha engolido ar e se sentia incômodo e agora que arrotou já pode continuar mamando. Talvez tenha se distraído ao ver uma mosca e agora a mosca já se foi e ele percebeu que ainda tem fome. Talvez tanha se enganado, achou que estava satisfeito e agora mudou de opinião. Em todo caso, só esse bebê, nesse momento, pode decidir se precisa mamar ou não. Um especialista que escreveu um livro na sua casa no ano passado ou faz um século, ou a pediatra que viu o bebê na quinta passada e lhe recomendou um horário não podem saber que seu filho hoje, às 14:45 da tarde ia ter fome. Isso seria atribuir-lhes poderes sobrenaturais.

E qual o tempo máximo? É preciso acordá-los? Quantas horas podem estar sem mamar? Em princípio, as horas que queira. Um bebê saudável, que engorda normalmente, não precisa ser acordado. É distinto o caso de um bebê que está doente ou não aumenta normalmente de peso. Um bebê pode estar tão fraco que não tem força para pedir o peito. Nesses casos, é preciso oferecer o peito com mais frequência. Isso também pode aplicar-se aos recém-nascidos.

Quando o bebê dorme muito, muitas vezes não é preciso acordá-lo, mas sim estar atento aos seus sinais de fome. A demanda não significa dar o peito cada vez que chore. O choro é um sinal tardio de fome. Do momento que uma criança maior tenha fome até que chore podem passar várias horas. Do momento que um bebè tem fome até que chore podem passar alguns minutos, ou até mais, dependendo da personalidade do bebê. Mas é raro, que nada mais ter fome, comece a chorar. Antes disso terá mostrado sinais precoces de fome: uma mudança no nível de atividade (acordar, mexer-se), movimentos com a boca, movimentos de procura com a cabeça, barulhinhos, por as mãozinhas na boca...então, é quando se deve pô-lo no peito, não esperar que chorem. Se um bebê que está fraco porque perdeu peso está sozinho no seu quarto, fora da vista dos seus pais, é provável que dê estes sinais e ninguém perceba e ele volte a dormir por cansaço.

Dar o peito à demanda não significa que mame o que mame o bebê, sempre seja normal. Pois bem, também existem valores normais para a frequência e a duração das mamadas. O problema é que não sabemos quais os valores normais para o ser humanos. Porque o ser humano vive em sociedades, em civilizações, com nossas crenças e normas. As espanholas, há trinta anos, davam o peito dez minutos cada quatro horas. Não faziam o que queriam, o normal, mas sim o que havia indicado o médico ou o livro. Se no Alto Orinoco existe uma tribo que dá o peito cinco minutos a cada hora e meia, isso é o natural ou é o que recomenda o xamã da tribo?

Inclusive dentro da Europa há diferenças. Num estudo multinacional sobre crescimento dos bebês, observaram com surpresa que o número médio de mamadas ao dia aos dois meses de idade ia desde 5,7 em Rostock (Alemanha) até 8,5 no Porto, passando por 6,5 em Madrid ou 7,2 em Barcelona. Mulheres de cultura muito similar, que supostamente estão dando o peito à demanda. Como é possível que os bebês demandem mais peito num país que no outro?

A resposta é simples, mas inquietante. Acontece que a amamentação a demanda, o conceito em torno do qual gira esse livro não existe. Não existe porque os bebês não sabem falar. Se um bebê falasse, um observador imparcial poderia certificar: “Efetivamente, essa mãe está dando o peito à demanda”, porque às 11:23 a menina disse: “Mamãe, peito” e às 11:41 voltou a pedir, mas não lhe deu o peito até que pediu por terceira vez, às 11:57. Como os bebês não falam, fica a critério da mãe decidir quando está demandando ou não. Dois bebès choram, uma mãe lhe dá o peito no mesmo instante e a outra olha o relógio e diz: “Fome não é, porque não faz nem uma hora e meia que mamou, devem ser os dentes” e lhe dá um mordedor. Dois bebês mexem a cabecinha e a boca procurando peito. Uma mãe dá o peito, a outra nem percebe porque o bebê estava no berço e a mãe não o via. Dois bebês dizem: “angu”. Uma mãe pensa: “Ui, já acordou” e o põe no peito e a outra o olha embevecida e diz: “que lindo, já diz angu!”.

Por último, recordar que à demanda não só significa quando o bebê quer, mas também quando a mãe quer. É claro que as necessidades de um recém-nascido são totalmente prioritárias. Mas, à medida que o bebê cresce, cada vez sua mãe tem mais possibilidades de decidir quando dá o peito ou não. Vale ressaltar que um horário rígido é inadequado em qualquer idade e sempre convém que o bebê decida a maioria das mamadas. Mas não há problemas em adiantar ou atrasar um pouco alguma das mamadas.

Assim que, ao contrário do que muita gente pensa, a livre demanda não é uma escravidão, mas sim uma liberação para a mãe. A maioria das vezes pode fazer o que quer o seu filho, de modo que o bebê está feliz e não chora e portanto, a mãe também está feliz e não chora. E de vez em quando pode fazer o que ela quer. A escravidão é o relógio.





Disponível no Site do Mama - Mães que apóiam mães na amamentação

http://grupomama.blogspot.com/2009/01/livre-demanda-o-que-realmente.html

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